
Quando falamos da operacionalização de uma estrutura de tubulações industriais, a garantia do posicionamento exato de uma válvula é de extrema importância na garantia e confiabilidade do processo produtivo. Porém, não é raro que as válvulas se encontrem instaladas em locais onde a equipe e os controladores podem não ter acesso físico.
Dependendo da planta da fábrica, as válvulas podem estar distantes, confinadas em espaços fechados ou até mesmo em alturas não acessíveis aos operários. Isso sem contar outros fatores que afetam diretamente esse controle, como as condições nativas da própria produção. Essas válvulas estão comumente expostas às condições extremas de umidade, temperaturas e instabilidade física.
Essas condições afetam todo o planejamento de operação e manutenção das peças, uma vez que qualquer ação física na válvula exige um nível de dificuldade e dedicação de tempo, o uso de gruas e medidas de segurança para acesso.
Nesses casos, o uso de sensoriamento remoto é a melhor alternativa para conseguir uma operacionalização segura e transparente da válvula, e evitar seu mal-uso, reduzir as ações de manutenção e maximizar a capacidade produtiva. Para que isso recomendado a criação de uma unidade de detecção remota fisicamente separada do atuador da válvula.
Essa estrutura é comumente eletrônica, com a caixa de controle principal conectada ao sistema de detecção de posicionamento da válvula por um cabo elétrico, e ao atuador por linhas pneumáticas. Dessa forma a unidade pode detectar a posição da haste da válvula e transmitir através de um sinal. Isso permite que o operador possa ter completa visão da real situação da peça, mesmo a uma distância física considerável e viabiliza a operacionalização da estrutura sem que o mesmo seja exposto às condições extremas em que a estrutura esteja localizada, ou mesmo sem a necessidade de locomoção física a locais de difícil acesso.